Com quatro medalhas de ouro nos 25m e 50m nado crawl, Marcos foi um dos homenageados na cerimônia de premiação do Torce 2019, que reuniu 830 pessoas, entre atletas, familiares, treinadores e parceiros, na manhã deste domingo, na unidade de São Sebastião. "Ver a dedicação, o comprometimento e a independência que eles estão conseguindo por meio do esporte é a minha maior motivação", comentou Leonardo Alves, professor de Marcos.
Destaques do desporto master, Maria Francinete Carvalho, 56, e José Ribamar Oliveira, 61, que treinam na unidade de Parque da Vaquejada, em Ceilândia, comemoram o troféu recebido pelos bons resultados obtidos na primeira vez que competiram. "Se eu soubesse que era tão bom e que eu sentiria tanto orgulho, tinha começado bem antes. Conheci muita gente boa, me sinto com mais saúde e agradeço muito por isso", ressaltou José Ribamar.
Destaque no Aquathlon, o atleta de Samambaia Josué Machado, 11 anos, foi reconhecido não só pela vitória, mas pela atitude de ajudar um colega machucado durante a prova, correr de mãos dadas e levá-lo nas costas até a linha de chegada. "É bom ajudar os outros. Não tinha como ver o outro no chão e não fazer nada", destacou o pequeno.
Quem também brilhou foi a atleta de vôlei Suiane Lorrane de Andrade, 11 anos, que ficou feliz da vida com seu troféu como destaque de Sobradinho. Também foram homenageados professores e parceiros."Ganhei duas medalhas, de prata e de bronze, e foi muito bom ter esse apoio dos nossos professores para chegar até aqui. Mesmo saindo ganhando ou perdendo, é bom porque a gente aprende."
O caminho é mais importante
Para Eduardo Gay, gerente de projetos da Fundação Assis Chateaubriand, o grande valor desta terceira edição do Torce está na oportunidade de integração dos atletas de diferentes idades, realidades, regiões e no aprendizado proporcionado com uma competição. "Este ano, o tema escolhido foi a jornada para a vitória. E a mensagem que deixamos é de que os aprendizados obtidos no caminho, no dia a dia com o esporte, são mais importantes do que o destino final, que pode ser a vitória ou derrota", observou.
O secretário de Esporte e Lazer do DF, Leandro Cruz, complementou que o programa dos Centros Olímpicos e Paralímpicos tem como objetivo preparar cidadãos para a vida: "A gente não quer que os atletas batam recordes, mas que aprendam que perder faz parte e que sejam pessoas mais compreensivas, colaborativas, gentis e tolerantes nesse mundo com tão pouca tolerância."