Didier Deschamps evita comparação com grupo de 1998, mas vê Bleus muito competitivos

Brenno Costa
Enviado especial

Salvador - Didier Deschamps não é exatamente o sujeito mais simpático que existe. No entanto, após a goleada sobre a Suíça, ele tinha mais motivos para sorrir. E assim o fez. O técnico dos Bleus fez questão de transparecer confiança no grupo que comanda. Acredita que a França tem condições de ir longe. Talvez, possa repetir o feito de 1998, quando derrotaram o Brasil na final. Mas cada grupo ao seu modo.

“Não dá para comparar. Cada vestiário é diferente. Tenho um grupo que é bastante concentrado e focado. Eles querem manter mesmo o ímpeto. Isso é igual entre os atletas que jogam mais e os que jogam menos. Há uma força que está surgindo. Isso não é uma garantia de que vamos ter sucesso. Mas essa força mental do grupo é algo muito importante”, disse o treinador.

Deschamps, agora, cobra a equipe para manter o ritmo após começar o Mundial com duas goleadas aplicadas. Espera que o nível de apresentação se repita diante do Equador, na última rodada do grupo E. “Realmente, nós vamos continuar. Nós queremos sacudir. Dizemos aos franceses para nos apoiar. Há uma enorme satisfação com o resultado, mas nós precisamos continuar. Nós realmente fomos muito eficientes. Agora, temos um terceiro jogo para assegurar o primeiro lugar.”

Elogios a Benzema
O treinador ainda se derreteu em elogios ao atacante Benzema, eleito craque das duas partidas disputadas pelo país no Mundial. “Benzema confirma que está em ótima forma e muito bem do ponto de vista físico. Ele é muito alegre e é um jogador de nível top realmente. Isso continua desde que o ele vem fazendo conosco de novembro e no Real Madrid. É um fundamental ter um jogador assim.”