Rio de Janeiro – Pela quarta Copa do Mundo consecutiva, as quartas de final serão usadas pela Fifa para uma campanha contra a discriminação. Antes das partidas, os capitães de cada uma das oito seleções lerão ao microfone textos da ação "Say no to racism" (Diga não ao racismo).
A campanha foi apresentada nesta quinta-feira, no Maracanã, pelo chefe da força-tarefa contra o racismo, Jeffrey Webb, e o pelo presidente do Comitê Disciplinar da Fifa, Claudio Sulcer. "A propósito, eu quero aqui elogiar o Daniel Alves pela atitude tomada no Campeonato Espanhol quando uma banana foi atirada em direção a ele. A reação dele foi uma das mais incríveis e inteligentes que eu já vi", disse Sulcer.
Convidado para o evento, o capitão da Seleção Brasileira na conquista do penta, em 2002, pediu publicamente à Fifa um castigo exemplar contra a discriminação. "Isso é uma questão de berço, de educação, e nós precisamos apresentar punições mais severas contra os coros racistas ou qualquer ato discriminatório", cobrou.
Ex-atacante do Manchester United e da seleção de Trinidad e Tobago. Dwight Yorke acrescentou. "Estamos tentando erradicar isso das nossas sociedades e o futebol é um esporte que pode ser usado para dar esse recado claro. Como jogadores, nós temos de dar esse aviso para evitar que isso aconteça em qualquer setor da sociedade", disse.