Gestão Paulo Wanderley
O sonho de ter 20 mil sócios
Um dos objetivos traçados pelo novo presidente é aumentar de quatro mil para 20 mil o número de sócios em dia
postado em 18/12/2011 11:47 / atualizado em 18/12/2011 11:55
Quando completar exatos dez anos de contribuição administrativa ao Náutico, Paulo Wanderley estará assumindo o cargo de maior responsabilidade dentro do clube: o de presidente executivo. Desde 2002 acumulando importantes funções nos Aflitos, Paulo chega à presidência do clube aos 42 anos. Empresário da construção civil, começou no Timbu como assessor da diretoria financeira e logo passou a ocupar a diretoria administrativa do clube, na qual ficou à frente até 2005. No ano seguinte se tornou vice-presidente administrativo e, em seguida, vice-presidente executivo – cargo que ocupa até hoje. Homem de fala mansa e aspecto tranquilo, ganhou o apoio das principais lideranças alvirrubras, como Américo Pereira e Gustavo Krause, e ainda conseguiu trazer consigo a união de então opositores, como foi o caso do próprio Toninho Monteiro, que acabou sendo o seu vice na sua chapa de situação. Demonstrando uma característica agregadora, teve no seu primeiro ato, assim que soube que havia vencido as eleições, o convite para que os seus rivais no pleito ajudassem à sua gestão. Com a maior receita para gerir em todos os 110 anos do Clube Náutico Capibaribe, Paulo tem muita ideias e objetivos traçados para usar da melhor forma os cerca de R$ 80 milhões que terá em mãos no próximo biênio.
Marketing e sócios
Há alguns dias estive no eixo Rio-São Paulo para conhecer algumas empresas especialistas em marketing esportivo. Nosso intuito é contar com essa estrutura profissional e, com isso, aumentar o nosso número de sócios, que foi uma bandeira levantada durante toda a nossa campanha. Penso assim: se Recife tem por volta de dois milhões de habitantes, não é impossível fazer de 1% deles sócios do Náutico. Atualmente contamos com quatro mil em dia e o meu objetivo é saltar para 20 mil. Seriam 500% de aumento. É uma proposta ousada.
CT e base
Quando negociamos a parceria com o Consórcio Arena Pernambuco, já estávamos pensando no implemento das nossas divisões de base. Terminaremos a modernização do nosso CT, que terá, dentre outras coisas, um hotel e dois novos campos com medidas oficiais. Com isso, os garotos irão passar para o atual alojamento profissional e teremos mais espaço físico de qualidade para treinar os juniores, o infantil. Além disso, pelo menos 10% de toda a nossa receita será destinada à base. É uma outra obrigação que terei. Afinal, essa é a única saída do clube que quer crescer e poder brigar de frente com os grandes do Sudeste. Precisamos formar o time profissional a partir de uma base forte e também obter receita na venda desses atletas.
Transparência
Estamos contatando uma grande empresa de auditoria para cuidar do balanço fiscal. Não queremos cometer os mesmos erros de atraso novamente. A tendência é, com essa empresa, termos uma organização e uma transparência ainda maior. Sem contar que isso dará mais tranquilidade para que nós possamos realizar o trabalho no clube.
Espírito agregador
Quem me conhece sabe que eu não tenho vaidade. Reitero o convite que eu fiz a Marcílio Sales, Paulo Henrique, Eduardo Araújo e todos os outros que estejam dispostos a ajudar o Náutico. Tenho certeza que todos nós queremos somente uma coisa: o bem do clube.
Futuro
Tenho sonhos diferentes para o Náutico. Ver o clube atuando na Arena, mantendo as contas em dia e deixar o próximo presidente em uma situação muito melhor que a minha são metas. Além disso, estamos trabalhando sério em relação ao futuro dos Aflitos. Já recebemos uma série de propostas, mas ainda não analisamos. O nosso torcedor pode ficar tranquilo, pois tudo será realizado com o máximo de transparência. Não vamos fazer nada na pressa nem nada que cause arrependimento no futuro.
Títulos
Minha primeira grande meta como presidente do Náutico será conquistar o título pernambucano. Esse jejum de oito anos incomoda e deixa a torcida impaciente. Sei que com esse êxito entraremos mais fortes na Primeira Divisão. Na Série A, lutaremos por uma vaga na Sul-Americana e, quem sabe, com um misto de sorte e competência, uma vaguinha histórica na Taça Libertadores.
Momento histórico
Sabemos que é um momento sem igual que o Náutico está vivendo, diga-se de passagem, graças a essa última administração. Vamos continuar fazendo as coisas acontecerem no clube, mantendo o trabalho sério para aproveitar o momento positivo.
Marketing e sócios
Há alguns dias estive no eixo Rio-São Paulo para conhecer algumas empresas especialistas em marketing esportivo. Nosso intuito é contar com essa estrutura profissional e, com isso, aumentar o nosso número de sócios, que foi uma bandeira levantada durante toda a nossa campanha. Penso assim: se Recife tem por volta de dois milhões de habitantes, não é impossível fazer de 1% deles sócios do Náutico. Atualmente contamos com quatro mil em dia e o meu objetivo é saltar para 20 mil. Seriam 500% de aumento. É uma proposta ousada.
CT e base
Quando negociamos a parceria com o Consórcio Arena Pernambuco, já estávamos pensando no implemento das nossas divisões de base. Terminaremos a modernização do nosso CT, que terá, dentre outras coisas, um hotel e dois novos campos com medidas oficiais. Com isso, os garotos irão passar para o atual alojamento profissional e teremos mais espaço físico de qualidade para treinar os juniores, o infantil. Além disso, pelo menos 10% de toda a nossa receita será destinada à base. É uma outra obrigação que terei. Afinal, essa é a única saída do clube que quer crescer e poder brigar de frente com os grandes do Sudeste. Precisamos formar o time profissional a partir de uma base forte e também obter receita na venda desses atletas.
Transparência
Estamos contatando uma grande empresa de auditoria para cuidar do balanço fiscal. Não queremos cometer os mesmos erros de atraso novamente. A tendência é, com essa empresa, termos uma organização e uma transparência ainda maior. Sem contar que isso dará mais tranquilidade para que nós possamos realizar o trabalho no clube.
Espírito agregador
Quem me conhece sabe que eu não tenho vaidade. Reitero o convite que eu fiz a Marcílio Sales, Paulo Henrique, Eduardo Araújo e todos os outros que estejam dispostos a ajudar o Náutico. Tenho certeza que todos nós queremos somente uma coisa: o bem do clube.
Futuro
Tenho sonhos diferentes para o Náutico. Ver o clube atuando na Arena, mantendo as contas em dia e deixar o próximo presidente em uma situação muito melhor que a minha são metas. Além disso, estamos trabalhando sério em relação ao futuro dos Aflitos. Já recebemos uma série de propostas, mas ainda não analisamos. O nosso torcedor pode ficar tranquilo, pois tudo será realizado com o máximo de transparência. Não vamos fazer nada na pressa nem nada que cause arrependimento no futuro.
Títulos
Minha primeira grande meta como presidente do Náutico será conquistar o título pernambucano. Esse jejum de oito anos incomoda e deixa a torcida impaciente. Sei que com esse êxito entraremos mais fortes na Primeira Divisão. Na Série A, lutaremos por uma vaga na Sul-Americana e, quem sabe, com um misto de sorte e competência, uma vaguinha histórica na Taça Libertadores.
Momento histórico
Sabemos que é um momento sem igual que o Náutico está vivendo, diga-se de passagem, graças a essa última administração. Vamos continuar fazendo as coisas acontecerem no clube, mantendo o trabalho sério para aproveitar o momento positivo.