O exemplo
"Aprendi a lidar com o estresse"
postado em 04/09/2011 14:03
Por definição do dicionário Novo Aurélio, o estresse significa “conjunto de reações do organismo a agressões de ordem física, psíquica, infecciosa e outras, capazes de perturbar-lhe a homeostase (tendência à estabilidade do meio interno do organismo)”. Os problemas gerados por uma carga excessiva de estresse ou por exposição constante a essas situações variam desde os psicológicos até os físicos, que podem gerar sérios problemas à saúde, como o acidente vascular cerebral (AVC) sofrido pelo técnico do Vasco, Ricardo Gomes, no último domingo.
Nesse sentido, o esporte, sempre associado à saúde, muitas vezes é, também, fonte de estresse permanente quando se trata de profissionais das modalidades de alto rendimento. A cobrança por resultados, as pressões das torcidas e dos patrocinadores, as tensões geradas antes, durante e depois das competições e a necessidade de evolução constante costumam se traduzir em frustrações e muito nervosismo.
Exemplos de gente estressada no esporte não faltam. E um dos mais reconhecidos é o técnico da Seleção Brasileira masculina de vôlei. Apesar de ser um dos treinadores mais vitoriosos do planeta e de ter se transformado em um ícone de sucesso, Bernardo Rezende, o Bernardinho, tem sua imagem constantemente associada ao estresse. Ele está sempre tenso e preocupado e, quando está em quadra, mostra-se gritando, gesticulando, pulando, puxando e até mordendo a camisa.
Em 2009, quando esteve em Brasília para a disputa da Liga Mundial, Bernardinho falou ao Superesportes sobre estresse. E confessou ser, sim, um sujeito que sofre do problema. “Com certeza eu sou estressado. Pela minha forma de reagir às coisas, há uma série de elementos que estão permanentemente agredindo o meu equilíbrio”, reconheceu. “Vivo em um desconforto permanente. Mas aprendi a lidar e a conviver com o estresse. Mas tive momentos de achar que eu iria explodir”, confessou.
Bernardinho, entretanto, não vacila. Ele se cuida para evitar os efeitos danosos do problema, principalmente uma de suas formas mais graves: a pressão alta. O técnico explicou que sua pressão é normal e que controla o peso para evitar qualquer aumento. “Minha pressão é 12 por oito, 13 por oito, no máximo.”
Nesse sentido, o esporte, sempre associado à saúde, muitas vezes é, também, fonte de estresse permanente quando se trata de profissionais das modalidades de alto rendimento. A cobrança por resultados, as pressões das torcidas e dos patrocinadores, as tensões geradas antes, durante e depois das competições e a necessidade de evolução constante costumam se traduzir em frustrações e muito nervosismo.
Exemplos de gente estressada no esporte não faltam. E um dos mais reconhecidos é o técnico da Seleção Brasileira masculina de vôlei. Apesar de ser um dos treinadores mais vitoriosos do planeta e de ter se transformado em um ícone de sucesso, Bernardo Rezende, o Bernardinho, tem sua imagem constantemente associada ao estresse. Ele está sempre tenso e preocupado e, quando está em quadra, mostra-se gritando, gesticulando, pulando, puxando e até mordendo a camisa.
Em 2009, quando esteve em Brasília para a disputa da Liga Mundial, Bernardinho falou ao Superesportes sobre estresse. E confessou ser, sim, um sujeito que sofre do problema. “Com certeza eu sou estressado. Pela minha forma de reagir às coisas, há uma série de elementos que estão permanentemente agredindo o meu equilíbrio”, reconheceu. “Vivo em um desconforto permanente. Mas aprendi a lidar e a conviver com o estresse. Mas tive momentos de achar que eu iria explodir”, confessou.
Bernardinho, entretanto, não vacila. Ele se cuida para evitar os efeitos danosos do problema, principalmente uma de suas formas mais graves: a pressão alta. O técnico explicou que sua pressão é normal e que controla o peso para evitar qualquer aumento. “Minha pressão é 12 por oito, 13 por oito, no máximo.”