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Fogos e "catimba argentina": rubro-negros se mostram calejados para duelo em Buenos Aires

Huracán sofreu com fogos soltados pela torcida do Sport no Recife e torcedores do El Globo planejam descontar barulho durante madrugada dos leoninos

postado em 28/09/2015 18:00 / atualizado em 28/09/2015 18:03

Daniel Leal /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Na última quarta-feira, os torcedores rubro-negros assistiram a uma apresentação tipicamente argentina na Ilha do Retiro. Os atletas do Huracán fizeram a famosa cera. Evitaram jogar. Provocaram. Não se furtaram da famosa "catimba hermana". Após sofrerem no 1 a 1 do jogo de ida, os atletas rubro-negros, pelo menos no discurso, mostraram-se mais calejados, embora tenham garantido que buscaram ficam alheios ao anti-jogo.

"Eles vão fazer o que faz o de sempre. A gente tem que estar com cabeça no lugar, saber o que temos que fazer para buscar o gol naturalmente e segurar o jogo para sair de lá classificados", disse meia Régis - que ainda não sabe se voltará à titularidade, no jogo da volta, válido pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana, quarta-feira, em Buenos Aires.

"Temos que estar acostumados se tiver 'catimba'. E a gente sabe que tem, como teve aqui. Eles seguraram bastante a bola, evitaram jogar, passaram o tempo... Faz parte. Temos que passar por cima de tudo isso. É da índole argentina e temos que tentar o impor nosso ritmo. Temos que pensar principalmente no nosso objetivo, que é se classificar. Vamos com marcação firme e tentar fazer nosso jogo lá", acrescentou o zagueiro Matheus Ferraz.

Foguetório
No Recife, alguns torcedores do Sport provocaram um foguetório nas proximidades do hotel onde a delegação do Huracán estava hospedada. Foram pelo menos das rajadas de fogos. Sabendo do incômodo provocado pelos pernambucanos, torcedores do El Globo prometerem dar o troco. Os atletas do Leão se mostraram tranquilos.

"Dependendo do horário e da quantidade, acho que incomoda, sim. Mas espero que não tenho nada disso. E, se houver, bota fone, ouve uma música e deixa estourar o quanto quiserem", falou, bem humorado, Régis. "Na hora que dorme, um ou outro sente. Mas eu, particularmente, quando durmo, não ouço mais nada. E, na minha opinião, não influencia em nada", acrescentou Ferraz.

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