
O clima de decisão da Copa Libertadores rodeia os quatro cantos de Belo Horizonte. O treinamento do Olimpia nesta terça-feira, na Toca da Raposa II, chegou a causar preocupação por um possível encontro de cruzeirenses e atleticanos na porta do CT, fato que não ocorreu. Na saída do clube celeste, o ônibus da delegação paraguaia foi escoltado pela Polícia Militar. Algumas bombas e gritos de incentivo ao Atlético puderam ser ouvidos no trajeto.
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Foto: Olimpia deixa a Toca da Raposa II e ouve foguetes e gritos de Galo pela cidade Em treino fechado na Toca II, técnico do Olimpia dedica atenção especial à defesa Treino do Olimpia na Toca da Raposa II Atleticanos colocam fogo em mata perto do hotel onde estão jogadores do Olimpia Frases do técnico do Olimpia antes da decisão da Libertadores contra o Atlético
Quando a delegação chegou ao hotel, localizado no bairro Belvedere, região Sul de Belo Horizonte, houve um encontro de torcidas. Atleticanos esperavam os jogadores no Rei de Copas e os torcedores paraguaios, muitos hospedados no mesmo hotel dos atletas, responderam com gritos de provocação. A PM separou os grupos e não houve confusão.
O capitão do Olimpia, Miranda, conversou com a imprensa no saguão do hotel e evitou comentar qual seria a postura do time em campo no duelo desta quarta-feira. Questionado se o clube entraria para jogar recuado, ele despistou. “Vamos tentar fazer uma grande partida. Temos que jogar da forma que sempre jogamos. Esperamos uma grande decisão”, disse ao Superesportes.
O Atlético precisa inverter uma vantagem de dois gols do Olimpia para levar o jogo para a prorrogação. Se o resultado persistir. a decisão será nos pênaltis. Vitória atleticana por três gols de diferença ou mais dá o título para os mineiros no Mineirão.